Tuas mãos não encontram mais as minhas.
Tua boca se despede cruelmente
Com lamentáveis palavras e sussurros.
Minha pele já não sente a tua,
Já não sente o fúnebre arrepio ao teu toque,
Porque teu corpo já não o tenho mais,
A despedida é inevitável!
Tuas memórias, minhas memórias!
Nossas mentes perturbadas
Sofrendo caladas
Gostos grotescos, sentimentos,
Escondidos, perdidos!
Teu ser sucumbido ao chão!
Lamentos e prantos sobre o
Passado mal vivido!
Agora o que és?
Matéria em decomposição,
Espírito perdido na dimensão e
Tua alma é o corvo que voa à noite,
Que assombra meu ser com
Tristes lembranças!
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