sexta-feira, 10 de outubro de 2014

AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO TURNO DAS ELEIÇÕES - Parte 1

Começou a propaganda no rádio e na TV, não se pode negar a intenção dos marqueteiros do PMDB/PT em tentar promover seu candidato, mas a campanha do Jatene está mil anos luz a frente, quero com isso dizer que não podemos deixar que somente essa ferramenta possa ser a única responsável pelos rumos da campanha, do mesmo modo é necessário estabelecer outras metas e diretrizes para a campanha na TV, tem que ser mais emocional, colocando o Lula sentado ao lado do Helder não convence e deixamos subutilizado nossa maior arma, do mesmo modo, deve-se colocar a campanha de Dilma bem próxima de Helder, o resultado eleitoral mostra toda a força do PT no Estado, força essa que a própria direção do PT Estadual esqueceu, mas isso é um outro debate.



Estamos a mais de cinco dias da primeira etapa da eleição, e os resultados desse primeiro embate até hoje não foram divulgados pelo TRE (PA), como por exemplo, a votação por zona, por bairro e por seção, mas isso não é motivo para que a coordenação da campanha não tenha esses dados, onde ganhamos e onde perdemos, esse é o ponto de partida, em qualquer situação as decisões estratégicas partem das analises dos pontos fortes e fracos, e a coordenação da campanha se quer tem mencionado esse tipo de análise, o que é lamentável, a militância deve ser dirigida aos locais onde perdemos, centra fogo nesses espaços, mesmo que para isso tenhamos que reforçar a segurança de nossa militância, temos que invadir os espaços dominados pelos tucanos, mostra nossa audácia e coragem nesse momento pode ser um grande divisor de águas!

Temos que admitir que estamos em guerra, a contingência necessária precisa ser estabelecida, já falei no artigo anterior, que o processo de comunicação na internet está descoberto de uma forma completamente amadora, e sem ela, não conseguiremos manter a defesa da campanha do Helder e muito menos da Dilma, mas pelo menos na campanha da Dilma os recursos da internet são apresentados, e na campanha do nosso futuro governador são esquecidas.

Temos que compreender que é necessário estabelecer grupos de ações que possam envolver panfletagens, pequenos comícios e caminhadas com o senador, os deputados federais e estaduais eleitos, em uma grande mobilização dispersas nas cidades, mas que possam transparecer a grandeza dessa campanha, ou em outras palavras temos que colocar nossas lideranças nas ruas, com um pequeno exercito para lavar as ruas com nossas campanhas, de forma multifocal e, que na medida do tempo, possa se unir na reta final, possibilitando que nossa maior força possa aparecer: a militância do PT!

È necessário estabelecer claramente uma cadeia de comando, onde esse exército possa ser liderado (e não ordenado), precisamos que esse seja politicamente dirigido para se estabelecer quadrantes de ação não dispersa, que permita a tabulação das informações e sobretudo, que permita a inteligência da campanha tomas as decisões necessário a partir da leitura focal, somada as pesquisa quanti e quali, além é claro de toda a análise política que temos que fazer.

Nem sei por que eu escrevo, alguns lerão essas sugestões e dirão que tudo está sendo providenciado, mas minhas fontes dizem que não, e outras fontes me informam que o PSDB, deu um passo maior que a perna para levar essa eleição para o segundo turno, mas não podemos subestimar a capacidade de arrecadação deles, mas eles ainda vão levar algum tempo para isso, até porque o resultado deles gera desconfiança nos “investidores”, logo temos que avançar agora, enquanto temos esse fôlego maior.

Queria comentar mais um pequeno detalhe, a reunião realizada ontem, em um grande hotel no centro da cidade foi acertada pela necessidade de se construir agendas, mas não seria melhor se fosse no Paysandu (quero deixar claro que sou Remista!), reunindo milhares de militantes, simpatizantes e votantes, gerando assim motivações para a campanha, da forma que foi realizada ficou restrito e as poucas informações que monitorei na internet não permitiu visualizar a grandeza dele, o que é uma pena, perdemos mais essa oportunidade, mas nada está perdido.



Temos a chance de construir uma campanha onde o desejo de mudança seja real e verdadeiro, e que de nosso lado está não somente um sentimento, mas os anseios de milhares de paraenses que foram abandonados nesses últimos quatro anos, não há outro caminho, eleger Helder é uma necessidade tática, que pode favorecer nossa estratégia de luta política no Estado, cabe ao PT, estabelecer esses parâmetros, não consigo acreditar que estamos cometendo esses erros, então vamos corrigir os rumos e vamos à vitória!

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